sábado, 22 de junho de 2013

Pronunciamento da Presidente Dilma Roussef em 21/6/2013

De autoria do meu irmão Miguel Vidigal, o texto abaixo apresenta bem o que pensar a respeito do pronunciamento da Presidente da República do Brasil no dia 21 de junho de 2013:
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O pronunciamento da presidente da República trouxe mais angústias do que esperanças.
Foi curioso ver uma ex-terrorista dizendo que não vai permitir atos de vandalismo. Não porque não acredite que uma pessoa possa se arrepender de seus atos passados, mas pelo simples fato de que ela sempre que pode diz ter orgulho de tudo o que fez, incluindo assalto a bancos, participação em sequestros e pilhagem...
As cenas mais marcantes para mim do pronunciamento são os vídeos postados no youtube em diversos lugares do Brasil em que as pessoas, no momento em que a Presidente falava, de diferentes prédios começam a gritar e protestar com palavras de repúdio ao governo.
Faltou humildade para a Sra. Presidente em assumir seus erros e oferecer soluções sérias e ponderadas. Foi um discurso vazio de alguém que parece ver próximo o seu ocaso.
Ela perdeu completamente o tempo e a hora de se manifestar. Não é possível entender um chefe de governo que leva 15 dias para pronunciar-se a respeito de um tema que tem interrompido todas as estruturas do país e causado revolta por todo lado.
Causa arrepio lembrar que ela prometeu convocar lideranças das manifestações para estudar e analisar os problemas do país, criando espécie de conselhos. Com isso ela quer fazer crer que vai trabalhar junto da população.
Eu me pergunto, que lideranças? Os jovens do MPL, que mostraram ser completamente antidemocráticos ao retirarem-se das manifestações por não serem capazes de protestar junto com aqueles que eles acreditam ser “a direita”? Esses jovens que só querem uma democracia esquerdista e sem o contraditório?
Ou alguém acredita que a presidente vai sair à caça no meio das ruas para ver quem tem vez e voz e convocá-lo? Claro que não, ela vai fazer como o Sr. Prefeito de São Paulo que anunciou um “Conselho da Cidade” composto por pessoas que pensam quase igual a ele em todos os pontos.
Por outro lado, como é que a Presidente vai financiar essas reuniões todas, como ela vai chamar, sem que haja previsão constitucional alguma, um grupo de pessoas para tomar decisões para o país sem que elas tenham qualquer tipo de representatividade popular via voto?
Mais adiante, a Sra. Presidente afirma que lhe faltou apoio político e que aspectos econômicos a impediram melhorar “ainda mais” o país.
Em que mundo ela vive? Que tipo de apoio político ela quer além do que ela tem? Até partidos que historicamente lhe eram opostos debandaram para sua base de apoio, nunca nenhum governante de nosso país teve tanto apoio político quanto o que o PT foi amealhando ao longo desses 10 anos de poder.
O pacto de mobilidade urbana proposto é, como se sabe, utópico e discurso populista. Ela prometeu isso pronto para a Copa, não estamos nem perto de ver como isso funcionaria.
A solução para a medicina é inconsequente e vai ajudar países estrangeiros. O povo quer investimento na saúde e não investimento nos estrangeiros! Vale ressaltar que a Sra. Presidente cometeu um ato falho ao não especificar que ela quer sobretudo médicos cubanos e usou a palavra estrangeiro para não criar maiores celeumas com o seu confuso discurso.
Aliás, em matéria de ajuda a países estrangeiros estamos bem colocados... se lhe falta, como afirmou, condições econômicas para solucionar os problemas internos do nosso Brasil, qual o motivo dela enviar tanta ajuda a países socialistas como Venezuela, Cuba, Bolívia, Haiti, etc, etc, etc?
Quanto aos royalties do petróleo, a Sra. Presidente não poderia ser mais populista e falsa. Não é preciso ser um gênio da economia ou da política para saber que nunca essa verba será destinada à educação, seja pela completa impossibilidade, seja pela total falta de apoio político para tanto, inclusive no próprio partido dela!
Visualizar as dificuldades do país e enfrentar as perplexidades e apreensões que o povo tem, oferecendo ao público sugestões viáveis é obrigação de todo e qualquer governante. Paralelamente todo bom brasileiro deve cumprir com seu papel, sugerindo, sempre que lhe for possível e de forma civilizada, formas e soluções, ainda que completamente opostas às do governo.
Ambas atitudes, se existentes, devem ser recebidas reciprocamente de forma democrática e analisadas à luz das necessidades do país.
Mas de um lado temos um povo que não sabe o que quer, indo às ruas em clima de festa e limitando-se a gritar chavões criados por líderes ocultos; e de outro governantes e políticos que não são capazes de vislumbrar uma proposta plausível, cegos que estão no meio de diversos escândalos de corrupção e falcatruas.
Para onde ir? O que pensar? Um futuro, que eu espero bem próximo, nos dirá, mas no que depender da Sra. Presidente, estejamos certos, ele não será para daqui a pouco, a menos que ela declare estado de sítio e comece a fazer tudo da forma como seus maiores inspiradores fizeram nos países comunistas.
Mas aí, acredito que o povo “direitista”, aquele que o MPL não quer se misturar, não vai deixar e estaremos em uma bela enrascada.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O "sonho cubano" do PT para o Brasil. Terá chegado a hora dele?

O "sonho cubano" para o Brasil nunca esteve tão ao alcance das mãos dos petistas quanto hoje. Eles sonhavam com um caos desses desde sua fundação!

Com os índices de popularidade que dizem os institutos que a presidente tem, com a militância quase miliciana de que o partido dispõe, com a legião de beneficiários cooptados pelo governo com o uso indiscriminado do dinheiro público, desde bolsa-família até mensalões, com o exército devendo à presidente petista obediência institucional e não havendo nele quem desponte como liderança capaz de desobediência, não vejo como absurdo que eles sonhem com um caos ainda maior, uma insegurança jurídico-institucional ainda maior que leve a presidente a "ser obrigada" a decretar estado de defesa.

Estado de defesa significa suspensão de direitos constitucionais, uso das instituições de segurança a critério de uma presidente que demonstra fraqueza e que precisa consultar seu antecessor para tomar uma posição a respeito dos protestos. Com todas as consequências de patrulha ideológica que isso pode trazer a quem discordar da presidente e de seu partido, seu programa e sua ideologia.

O discurso de que "a direita quer tomar a dianteira das manifestações" não é uma boa justificativa para uma perseguição sem precedentes a quem pode representar um foco verdadeiro de oposição ao desgoverno petista?

Não vislumbro uma luz no fim do túnel sob nenhum prisma, considerando o rumo que os acontecimentos estão tomando. Não existe uma liderança sensata que possa canalizar a insatisfação popular e levar a bom termo esse movimento. Não existe uniformidade de pensamento em nenhuma das manifestações que ocorrem pelo país afora. O que existe é o caos generalizado.

Onde vamos parar? Só Deus sabe! Resta voltar os olhos à Rainha do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e pedir que Ela zele pela Terra de Santa Cruz!